Sem aviso
Não avisas ninguém
Sem aviso apareces
Espreitas por uma fresta aberta
renasces
Bebes uma água que se gela
engoles gotas
Com a força que não tens
Enches de cor o gelo que te carrega
Sem aviso apareces
rompes
Sem aviso nunca mais desapareces
Sem aviso
Não avisas ninguém
desfazes-te na cor do teu calor
Sem aviso apareces assim
sem ninguém querer
estremeces
Sem eu te querer perceber
nunca mais desapareces
Vejo-te contraste berrante
Entre uma vida
e
uma espera alucinante
vendo-te assim
nessa tua quente cor
desacreditando-me
já
não te acredito
TMQueiroz
foto / Gray
1 comentário:
Lindo...Para ler 'coisas' assim não é preciso avisar,é um prazer!
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